Tive o prazer de visitar Salvador em minha férias em Julho. Estive por lá nos dias 15 e 16. Foi a primeira vez que fui lá. Adorei a cidade. Eu e minha esposa ficamos em uma pousada na praia de Amaralina. Andamos pela orla de Amaralina até o início de Ondina, passando por Rio Vermelho. Lá em Rio Vermelho comemos um acarajé muito bom.
Fomos a Igreja do Bonfim, ao Forte de Monte Serrat e ao Farol da Barra no primeiro dia. Recomendo fortemente o pôr do sol lá no farol. No segundo dia estivemos no Pelourinho, Elevador Lacerda, Mercado Modelo e numa praça em Ondina com 3 estátuas de umas gordinhas, simbolizando uma mulher branca, uma negra e uma índia. Muito bonitas as estátuas. Recomendo o restaurante do Senac (a quilo) no Pelourinho. Lá tem comida muito boa e barata. Fica bem próximo a Casa de Jorge Amado. Do lado há a opção de um segundo restaurante do Senac. Lá paga fixo por pessoa e tem uma variedade enorme de pratos, inclusive os típicos da região. Esta opção já é bem mais cara.
O único porém sobre Salvador foram os vendedores, principalmente no Bonfim e no Pelourinho. Já chegavam agarrando você pelo braço, sorrindo, amarrando um fita no teu braço, dizendo que era de graça e daí já começava a mostrar os produtos. Se você falava português já perguntava se era do Rio de Janeiro ou São Paulo, como se só existissem esses dois estados no Brasil, além da Bahia. Era muito difícil se livrar destes caras e durante o percurso você ainda tinha que enfrentar outros trocentos. Isso foi muito chato e até meio assustador no Bonfim. Lá os caras invocaram comigo por que não levei nada e não quis muita conversa. O cara soltou uma: "Tá pensando que aqui é o Rio?". Acho que ele pensou que estivesse achando que ele era trombadinha. Sei lá. Hora se faziam de coitados, hora tentavam intimidar para comprar. Isso não é nada bom para eles e muito menos para Salvador. O governo deveria estar mais atento para isso. Deve assustar muito turista. No link a seguir comentários do Fábio Seixas (jornalista da Folha de São Paulo) sobre Salvador. Concordo com tudo o que disse.
Ainda a Bahia
terça-feira, setembro 09, 2008
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2 comentários:
Salvador foi uma das cidades que visitei, juntamente com meu namorado, nas férias e concordo com sua visão quanto aos vendedores. Em alguns momentos vc fica chateado com a total ausência de privacidade prá curtir o local( Bonfim e Pelourinho), e assustado com a intimidação que os vendedores nos passam; não sabia se me aborrecia e ou ficava com medo. As autoridades deveriam estar atentas, pois, pode espantar e muito os turistas.
Acho que seria bem simples regulamentar o comércio próximo aos principais pontos turísticos. Imagine a cena: você passa pelo Pelourinho e vê, em algum lugar bem visível uma placa dizendo "souvernirs". Lá, os vendedores, cada um com sua mesinha e cadeira, exporiam suas mercadorias de forma organizada e ofereceriam seus serviços aos consumidores. Ou seja, se o turista-consumidor está interessado em souvenirs/guias, ele vai lá e encontra.
Tomando o quadro geral, o mesmo problema/solução se aplicaria em São Paulo, para o caso dos flanelinhas. O motorista-consumidor deveria ter a escolha de contratar ou não um serviço de vigilância de carros.
Em geral, a venda de souvenirs, orientação turística ou vigilância de carros têm que ser encarados como serviços, algo que as pessoas escolhem contratar ou não.
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