quarta-feira, outubro 04, 2006

Política brasileira

Domingo tivemos as eleições 2006, em seu primeiro turno, no Brasil. A eleição para presidente foi arrastada para um (antes) improvável segundo turno. Nas campanhas para os governos, também tivemos algumas surpresas, como no caso da Bahia e de Alagoas. Na Bahia, o candidato do PT derrotou o candidato do PFL, mais precisamente do grupo de ACM, que pelas pesquisas venceria em primeiro turno. Em Alagoas, Teotônio Vilela (PSDB) derrotou João Lyra (PTB), que venceria facilmente em primeiro turno segundo pesquisas.

No caso de Alagoas não fico tão satisfeito, mas melhor Teotônio Vilela que João Lyra. O que mais me desagradou foi a vitória de Collor.

No caso da campanha presidencial o principal fator para levá-la para o segundo turno foi o escândalo , nas vésperas das eleições, do Dossiê, onde uma pessoa muito próxima a Lula no governo (Freud Godoy) foi associado ao fato. Acontece que agora a Polícia Federal anuncia que não há nada de concreto que o incrimine, segundo matéria publicada pela Folha.

Mais uma vez fica a mensagem de que, no Brasil, as pessoas viram criminosos antes mesmo de qualquer prova ser apresentada. Volto a falar da incoerência na cassação de Dirceu e Jeferson. O primeiro caiu pela acusação do segundo e o segundo por denunciar sem provas.

Quanto a eleições para deputados estaduais e federais gostaria de entender uma coisa. O que leva alguém a votar em Clodovil, Frank Aguiar ou Enéias? Quais as propostas destes candidatos? O que esperam deles? Será que os elegem por uma falta de opção? Será que se trata de um voto de protesto?

Para o segundo turno espero que o PT consiga chegar aos culpados, faça com que sejam devidamente punidos e que criem mecanismos para evitar que tais fatos voltem a ocorrer.

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