sexta-feira, novembro 13, 2009

Novela acabou

Lembram daquela estória da troca do carro que havia contado aqui? Pois é, acabou hoje.

Segue um breve resumo da cronologia. Observem que começou dia 22/06 e só acabou 13/11.



  • 22/06 - Primeiro negócio fechado


  • 23/06 - Entrada para transferência do carro antigo para Campinas


  • 16/09 - Transferência concluída


  • 17/09 - Papeladas e transferência para a loja


  • 17/09 - Bateram no carro


  • 02/10 - Liberação do conserto por parte do seguro do cara que bateu


  • 06/11 - Carro entregue pela oficina


  • 13/11 - Troca efetivada

segunda-feira, outubro 05, 2009

Poupa Tempo decepcionou

Hoje fui providenciar a documentação do carro novo. Como sou mão de vaca, claro que não quis pagar R$ 300 para o despachante da concessionária.

Tinha visto no site que no Poupa Tempo do Centro fazia o primeiro registro. Fui lá. Chegando lá, olham os documentos, preenchem um formulário com meus dados, endereço e os dados do carro. Depois me mandam para o Poupa Tempo do Campinas Shopping.

Pergunto? Para que dizer que o Poupa Tempo do Centro faz isso? Ao invés de me poupar tempo só o gastou.

segunda-feira, setembro 28, 2009

Mais alguns comentários sobre o detran

Então ... neste mesmo período que aguardávamos a transferência do carro, eu e Taciana tivemos que renovar nossas CNHs. Eu tinha que transferir e renovar e ela só renovar. Fomos no Poupa Tempo e lá informaram que ela poderia resolver lá. Eu não poderia por causa da transferência. Daí fomos os dois para a ciretran/detran ou sei lá como chamam.

Chegando lá deram o roteiro e fomos resolver as coisas. Duas coisas bizarras: encaminham a gente para exames de saúde em uma clínica particular (só há uma opção) e eu tive de fazer a prova de legislação, primeiros socorros, ...., apesar de já ter feito, porque eles não conseguiam verificar isso com o detran-AL. A prova foi tranqüila. Chamo a atenção apenas para o fato de levar 1 semana para sair o resultado (30 questões de múltipla escolha) e o resultado era apenas aprovado/reprovado (não diziam quantos pontos você fez).

O ponto mais bizarro para mim foi a clínica. Estava bem cheia quando fomos. Devemos ter esperado umas 2 horas e o atendimento foi péssimo. Os DOUTORES (frustrados), que deveriam agradecer a Deus a clientela farta e a chance de ganhar R$ 50 por pessoa para nem usar o cérebro, atendem muito mal, emburrado. Estes DOUTORES para este tipo de avaliação, assim como para exame admissional e demissional, para mim são todos uns frustrados. O resultado foi que eu consegui sair de lá com o que precisava, mas Taciana não. Alegaram que ela deveria voltar para o oftalmo para verificar as lentes. Ela tinha ido a uma consulta tinha apenas 6 meses. Voltamos lá outro dia, sem a tal consulta, e deu certo. Vai entender.

Uma difícil troca de carro

Já faz um tempinho que eu e Tacy pensávamos em trocar o carro. O problema era viabilizar a verba. Daí eis que vem toda esta estória de corte do IPI. A gente resolveu dar uma passada em uma loja ver as opções e ver quanto pagavam no carro da gente. Conversa vai conversa vem, depois de passar em trocentas lojas, no dia 22 de Junho fechamos a troca. Nisso a loja disse que não tinha para pronta entrega e solicitou, como todas as outras pediram também, a transferência do carro para Campinas. Disseram que em 1 mês o carro estaria aqui e que deveríamos agilizar a transferência neste período.

>Tentando solicitar transferência

Daí fomos atrás disso. Dia 23 fomos no Poupa Tempo e deram o roteiro do que deveríamos fazer. Um dos passos era ir numa empresa privada (coisa bizarra) para fazer a vistoria do carro. Procurei na lista das empresas aquela mais próxima de lá e seguimos. Quando chegamos lá um carinha já foi pedindo para abrir o capô e só então perguntou se era vistoria para transferência. Começou a olhar lá umas coisas no carro e logo chamou outro carinha. Começaram a cochichar um no ouvido do outro, para mim, planejando um "golpe". Daí falaram que a numeração do motor estava corroída e que era necessário fazer uma solicitação de remarcação para o detran. Eles me mostraram como estava, mas como não tinha gostado do ambiente, das figuras, do comportamento delas e do papo, fui embora. Nisso tinham sugerido contratar um despachante, conhecido deles, que era bom para "agilizar" as coisas. A previsão deles era de 6 meses para concluir o processo todo, com sorte e a ajuda do xumbetinha deles.

Procuramos outra das empresas. Outra coisa. Tinha um ambiente descente e um bom atendimento. Lá também fomos informados do problema. Fizeram o relatório da vistoria e disseram para tentar entregar normalmente e ver o que ocorreria. Voltamos no Poupa Tempo com tudo o que eles solicitaram. Tentamos entregar os documentos, mas fomos informados de que não poderiam receber por causa do problema na numeração. Disseram que lá só resolvem os casos mais simples. Encaminharam-me para o ciretran. Chegando lá, fingi que nada tinha acontecido e tentei entregar normalmente. O cara reclamou da numeração, mas carimbou e mandou ir no setor onde deveria dar entrada para a transferência. Lá esperei 1h e quando fui atendido o carinha não aceitou receber porque o carro era da minha esposa e ela não estava lá. No outro dia, fui com ela. Ele bateu o olho e disse que teria de solicitar remarcação.

>Remarcação

Providenciamos tudo o que pediram e retornamos lá. Pediu para voltar com 3 dias úteis. Voltamos e fomos informados que o delegado de trânsito iria solicitar uma carta-laudo à VW (meu carro é um Gol) para verificar se está tudo ok. Disse que demora em média 45 dias, mas pediu para voltarmos com 30 dias para se informar. Perguntei se teria como verificar a situação na internet ou telefone, disse que não (querendo sorrir, claro). Tem que ir lá mesmo e enfrentar a fila que, no geral, demora, pelo menos, 30 min para particulares. Para despachantes nem fila há. Engraçado. É melhor rir, para não chorar. Engraçado também é como tanto o detran como as empresas pelas quais passamos sempre falam: agora é só entregar ao seu despachante. É obrigatório? Eu realmente preciso de um? Eu só estudo.

Voltamos com 1 mês. O cara me vem com a mesma conversa anterior, o delegado de trânsito vai solicitar carta-laudo. É ... acho que ficou 1 mês parado. Daí começamos a ir semanalmente lá. Depois de algumas vezes, o cara já estava com os papeis na mão quando aparecíamos na porta. Quando foi no final de agosto saiu a liberação. Providenciei a remarcação, fiz nova vistoria e dei entrada de novo na transferência. 3 dias úteis depois voltamos lá achando que estaria resolvido. Lêdo engado.

>Problemas com o detran-AL

O cara diz que deu DUT inválido. Eu peço para ele traduzir (para um particular, leigo) e ele diz: Isso é um forte indício de fraude. Bacana, sem querer pensei alto: puta que pariu, este carro está foda, hein! Pediu para resolvermos no detran de origem (Maceió). Para os computeiros, entendam como: alguém do detran em Maceió cadastrou um número errado no banco de dados. Peço para o meu pai dar uma olhada por lá. Detran em greve. Ele lembra de um amigo que trabalha lá. Fala com ele e consegue resolver. Nos alertam que consta uma dívida de DPVAT, que vai atravancar as coisas de novo. Eu já tinha feito este pagamento a muito tempo (antes de solicitar a transferência, uns 2 meses antes) pelo Internet Banking do Banespa, mas depois de muito tempo e muita encheção de saco no banco descobrimos que o site está bichado. O site deveria apenas permitir pagamento para SP. Para adiantar as coisas decidimos pagar de novo o DPVAT. Esperamos alguns dias para o pagamento ser reconhecido. Damos entrada de novo. 3 dias depois dá dívida de lincenciamento. Para os computeiros, entendam como redundância em banco de dados. Há campos para valores em dívida para DPVAT, licenciamento, IPVA, ... e há um campo de status para dizer que está tudo em dia (ou não). O pagamento foi reconhecido e o valor para o DPVAT zerado, porém o campo de status não foi alterado. Falo com meu pai, que procura o detran. O detran está em greve de novo. Liga para o amigo e ele informa que está faltando energia. No dia seguinte tenta novo contato. Daí o amigo verifica a situação e nos informa o que aconteceu. No outro dia, volto no detran para dar entrada de novo na transferência. 3 dias depois finalmente conseguimos encerrar isso (dia 16 de Setembro).

>Agora vai

Daí vem emplacamento. Chego no local indicado e descubro que é outra empresa privada, desta vez, sem concorrência. Lá sou informado que posso ter uma placa de "graça", mas só em 2 dias úteis. Ou, se preferir, temos uma na hora por R$ 80. Bom ... o que é um peido para quem já está cagado? Depois destes problemas todos, não vou esperar mais dois dias. Claro que tem que ser em dinheiro. Para que eles vão querer gastar com operadora de cartão se não têm concorrência. Lá fui procurar banco para sacar. Consegui resolver. Depois fui providenciar a papelada que a loja pediu. Ahhh ... neste período o negócio fechado anteriormente já tinha ido para o beleleu. Fizemos um outro negócio em outra loja. Esta pediu uma vistoria, que tinha que ser feita em uma empresa em especial. De novo não aceitavam cartão. Nova busca por banco. Consegui resolver. Levei a papelada na loja. Daí pediram para fazer a transferência. Só consegui no outro dia, porque estava na conta da Taciana e ela estava no trabalho. No outro dia transferimos e levamos o comprovante na loja.

>Ainda não

Pouco depois (ainda no dia 17) batem no carro da gente no estacionamento do Shopping D. Pedro (Campinas). Neste exato momento (dia 28 de Setembro) o carro está na oficina esperando por uma liberação da seguradora, do carinha que bateu, para realizar o serviço. Já fui informado que foi aberta uma sindicância pois os dados do formulário do sinistro não conferem com o estado do carro. Anotaram que as avarias no meu carro foram na traseira e foram na dianteira.

Eis o estado do carro. Foto

>Observações



  • Fiquei impressionado com o bom coração da galera do detran fomentando a geração de renda e emprego.


  • Achei muito "bacana" também o lance de terceirização de algumas coisas. Outra forma de fomento a geração de renda, mas desta vez para o empresários.


  • Agora sem brincadeiras ... acho que algo precisa ser feito quanto ao tipo de serviço que nos prestam. A gente paga uma porrada de impostos para ser muito mal atendido e ainda vemos, muitas das vezes, os funcionários nos tratando como se estivessem nos fazendo favores. Eles mais te atrapalham do que tentam realmente te ajudar. Geram uma porrada de burocracia que só atravanca as coisas para o cara que quer fazer o certo. O bandido eu tenho certeza que sabe resolver as coisas bem rapidinho.


  • Quero deixar claro que acredito que as soluções devem partir de cima. Os funcionários que nos atendem muitas das vezes não têm, ou quase não têm, culpa alguma do mal serviço prestado a população. Quantas vezes não presenciei bate-bocas nestas ida-e-vindas no detran? Quase sempre era notório que o funcionário no balcão não era o responsável pelo problema.


  • Uma sugestão para o detran. Tentem eliminar parte da fila criando um espaço no site ,ou mesmo por telefone, para consultar a situação de um processo. Isso evitaria idas desnecessárias ao detran e bate-bocas. Fora que reduziria o tempo de atendimento.


  • Outra sugestão. Usem a internet, pelo amor de deus. A solicitação da carta-laudo a VW acho que seria tão mais simples, barata e rápida se fosse feita por e-mail, por exemplo.


  • Sobre a remarcação, cheguei a ler em fóruns algumas formas alternativas de ter resolvido o problema. Uma delas era ter procurado alguém para, digamos, reavivar a numeração original. Outra forma seria achar um despachante que conhecesse alguém do detran que fosse mais desatento e deixasse a coisa passar como estava.


  • Tem hora que parece que o governo te empurra para a pilantragem.


segunda-feira, junho 29, 2009

Para onde estamos indo?

Estudante de medicina agride morador de rua

Fico muito assustado todas as vezes que leio coisas deste tipo. Todas as vezes penso: "para onde estamos indo"? Este tipo de comportamento é admissível em nossa sociedade?

Estamos caminhando rumo ao precipício a passos largos e não será necessário acontecer nada excepcionalmente catástrofico na Terra para o planeta ser destruído. Ao mesmo passo que o homem é capaz de construir coisas fantásticas, é capaz de destruir a si mesmo e a todo o planeta. Não é necessário ir longe para perceber isso, bastar observar notícias como esta da violência com o morador de rua, agressões no trânsito, observar o quanto de lixo estamos produzindo, o quanto estamos modificando o planeta, desmatando ou consumindo seus recursos de forma desenfreada e estúpida.

Fico com a impressão de que a cada nova geração, o homem torna-se mais inconseqüente. Cada vez mais se dá valor ao que menos importa e o que passa a valer a lei do dinheiro pode tudo. Posso comprar tudo, até saúde e educação.

Ano passado fui monitor em uma disciplina em ciência da computação e fiquei surpreso com o número de casos de plágio que ocorreu. E depois ainda mais surpreso com as reações de um dos alunos que foi pego no plágio. Ao não admitir sofrer qualquer ônus por sua infração.

Para quem não conhece o livro "Admirável Mundo Novo" recomendo fortemente. Nos leva a refletir um pouco sobre nossa sociedade.

segunda-feira, março 23, 2009

Futuro e ciência: como ficamos nisso?

Gostaria de compartilhar com vocês o seguinte texto do Prof. Silvio Meira.

em dez anos: mapeamento genético para todos?

Lá ele fala sobre o que cientistas e indústria planejam quanto a seqüenciamento de genomas e levanta uma discussão sobre como isso vai impactar em nossas vidas. Que vai chegar o dia em que qualquer um de nós vai ter acesso ao nosso genoma completo, isso eu acho que não há dúvida de que vai acontecer. O problema é: o que podem fazer? Empresas vão deixar de nos contratar? Um dos critérios de seleção ou eleminação será o nosso genoma? O plano de saúde vai cobrar de acordo com a probabilidade de desenvolvermos certas doenças? E o governo como vai nos proteger disso tudo?

A questão é complicada, mas não há para onde fugir. É algo que vai estar disponível logo logo. Quem sabe em 20 anos até o SUS já cubra isso para os recém-nascidos.

quinta-feira, janeiro 15, 2009

Bicicleta, trânsito, pessoas e comportamento

Vale a pena dar uma olhada no seguinte post no blog da Soninha.

Mais um luto

É impressionante como "importamos" um monte de objetos e comportamentos de outros países. Isso em si não é um problema. O problema está na seleção do que trazemos, que normalmente poderia ser melhor. Outro problema nosso (brasileiros) é a falta de respeito com a vida. Normalmente ficamos "chocados" com cenas de guerra ou grandes tragédias, mas coisas "corriqueiras" como um atropelamento passam despercebidos. São coisas "normais" da vida em uma cidade.

É muito interessante o comentário da Soninha sobre as matérias. Ontem eu li isso na Folha ou na UOL (acho que na Folha) e realmente fiquei pensando nisso. É impressionante como a pessoa atropelada passa a ser um corpo anônimo, que atrapalha o trânsito, ou melhor, a vida das outras pessoas. A preocupação não está no fato de que uma pessoa morreu em um acidente, que provavelmente poderia ter sido evitado, e sim no fato de seu corpo atrapalhar o trânsito.

Em nossa cultura vale a lei do mais forte tem a vez, daí pedestre que se cuide. Caminhão é quem manda, pois é o maior e o que pode fazer mais estrago. Procuro agir pela lei de que o pedestre tem prioridade, mas dirijo pensando que os outros seguem pela outra lei.

É verdade que muitas vezes fico puto com pedestres. Algumas vezes fica claro para mim que estou mais preocupado com a vida dele, que ele mesmo. Isso é complicado, pois se eu atropelo vou ser taxado de assassino ou coisa do tipo. No mínimo, como disse a Soninha, vou ficar com minha consciência pesada mesmo sem culpa alguma.

Ciclistas também têm suas condutas erradas. Já fui um e espero voltar a ser logo logo. Eu costumava andar em calçadas e andar na contra-mão. Coisas que hoje não recomendo e que não farei mais. Não tem sentido e é muito perigoso. Sobre não estar pedalando, isso tem um pouco de preguiça mesmo, mas também vem da cultura geral de que bicicleta é algo que não deve existir.

No prédio em que moro desde Fevereiro de 2008 o nosso querido "síndico" instituiu que bicicletas não têm espaço na garagem, apesar de haver espaço disponível para isso, seja atrás do meu carro ou em locais onde poderia haver um bicicletário. A desculpa é que carros podem ser riscados pela passagem das magrelas ou que os espaços podem ser eventualmente necessários para outras coisas.

O cara é sem noção. Proibiu também os porteiros de receberem encomendas que não venham pelos Correios (em outras palavras, compras pela internet) quando o condômino não estiver no apartamento e decidiu acabar com o salão de jogos. Já faz algum tempo que estou me preparando para um embate com o xumbeta. Por hora, só falei com ele uma vez pelo interfone e ele não foi lá muito simpático. Logo logo irei bater de frente com ele nas reuniões do prédio. Vou preparar uns textos legais para deixar ele calado e jogar a galera contra. Vamos ver o que acontece.

sexta-feira, janeiro 02, 2009

Feliz 2009

Olá pessoal,

Desejo a vocês um 2009 de muita paz, saúde e realizações.

Abraços,
André.