sábado, junho 12, 2010

Viagem EUA

Mês passado fui apresentar um trabalho em um congresso nos EUA. Foi minha primeira viagem internacional. Muito bacana. Correria danada para providenciar passaporte e visto, mas deu tudo certo.

Cheguei no local do congresso domingo (23/5). O congresso foi realizado no campus de Storrs da Universidade do Connecticut. Basicamente uma vila composta apenas pela universidade e um ou outro rancho, sendo um longe do outro. Para se ter uma idéia tinha um cemitério dentro da universidade. Eu fiquei na moradia universitária, que ficava dentro da universidade. De lá a gente ia a pé para o congresso. No prédio da moradia, eu compartilhei o quarto com um indiano que faz doutorado em biologia numa universidade americana. No mesmo "apartamento" que fiquei ainda havia outro quarto. Lá ficaram um professor da USP São Paulo e um aluno de doutorado orientado por ele. Não nos conhecíamos. Nós quatro compartilhávamos uma sala e o banheiro. Todos nós estávamos participando do evento. A moradia e a universidade era muito arrumada, como vocês poderão ver pelas fotos.

Lá não tinha muito o que fazer além de ir para o congresso. Fui lá na segunda e na terça. Minha apresentação foi na terça no final da tarde. Apresentei um pôster. Apareceram 8 ou 10 pessoas interessadas em saber mais sobre o meu trabalho. Estava meio preocupado se conseguiria ou não entender e ser entendido. No final das contas, tive um pouco de dificuldade na comunicação, é verdade. Porém consegui conversar sem grandes problemas. Destas pessoas só não tive comunicação efetivamente com 1. Foi um oriental (um chinês eu acho). Imagino que era um estudante de doutorado como eu. Eu entendi apenas 10 ou 20% do que ele falava. Ela falava muito rápido e com um sotaque muito complicado para mim. A mensagem dele, porém, ficou bastante clara para mim. Ele dizia que a abordagem que utilizei para resolver o problema era um lixo e que a solução dele é que prestava. Tentei explicar para ele que aquilo era um trabalho inicial na área, e que eu estava interessado naquele momento apenas em conhecer mais sobre os métodos e procedimentos para a construção de alinhadores (progressivos). Entender melhor sobre o problema. Para então evoluir e trabalhar com soluções mais sofisticadas. Não teve jeito. Paciência.

Na segunda-feira (24/5) fomos para um restaurante de frente para o mar numa cidade próxima, chamada Noank. O lugar era muito bonito e a comida também estava muito boa. Comemos lagosta neste dia.

As fotos de Storrs e Noank estão disponíveis aqui.

Na quarta-feira segui para Newark, que fica em New Jersey. Peguei o trem no aeroporto mesmo e segui para Manhattan, New York. Chegando lá, o albergue que tinha reservado era bem próximo. Fui a pé. Na recepção, o funcionário que me atendeu era argentino. Falei com ele em português mesmo. Joguei as coisas no quarto, tomei um banho e já saí. Era final da tarde. Fui andando em direção da Union Square. Lá tinha 2 lojas que vendiam eletrônicos. Estava interessado em comprar um notebook. Na primeiro dei uma olhada nos notes e brinquei com 2 celulares Android. Brinquei com um Droid (no Brasil chama Milestone, da Motorola). Já admirava este celular, mas nunca tinha tocado em um. Hoje gosto ainda mais. Brinquei também com um outro da HTC. Eu li Incredible, mas pelo que tinha de informação ainda não estava lançado. Estranho. Este Incredible tem um processador de 1 GHz. Daí segui para a segunda loja (Best Buy). Esta era mais legal. Andei pela loja toda. Brinquei com um iPad. Muito legal. Não sei se compraria, se tivesse dinheiro sobrando. Mas legal ele é.

Saí de lá ainda estava claro. Só escurecia lá pelas 21h. Quando estava no rumo de volta para o albergue vi o Empire State Building bem perto. Lá tem o observatório no 86º andar. Decidi ir lá. Muito legal. Gente pra caramba. Conversei com um casal do México. Nunca o espanhol soou tão familiar para mim. Depois ainda falei com um alemão. A visão de lá de cima era fantástica.

No dia seguinte (quinta), tomei café no albergue e saí. Peguei o metrô, desci na Broadway. Andei um pouco, passei pela Time Square e Grand Central Terminal. Lá peguei outro metrô para o Central Park. Fui direto para o Metropolitan. Legal que o meu RA (carteira de estudante da Unicamp) valeu lá. O museu é fantástico, grande pra caramba. Gostei demais das partes sobre Egito, Grécia, Roma e armaduras. Saí de lá e fui direto para o Museu de História Natural. Outro museu monstruoso e muito bom. De novo consegui usar o RA e pagar meia. Daqui gostei demais da parte sobre dinossauros e sobre a Terra, onde tinha um pedaço de meteoro que caiu na Groelândia. Não recomendo fazer os dois museus no mesmo dia. É extremamente cansativo. Se tiver de escolher um apenas, eu recomendo o Metropolitan. Porém para criança talvez o Museu de História Natural seja muito mais legal. Quando saí de lá, atravessei o Central Park indo na direção sudeste para a 5ª Avenida. Passei pela loja da Apple (não entrei porque já estava muito cansado), Saint Patrick e Rockfeller Center.

Na sexta-feira, eu peguei o metrô para a estação do Ferry no sul de Manhattan. Peguei o ferry para Staten Island. Legal que é de graça. O visual é muito bonito e passei bem de frente a Estátua da Liberdade. Na volta, segui a pé. Passei pelo Charging Bull, Wall Streat e Ex-WTC (Torres Gêmeas). Daí peguei o metrô na direção do albergue, mas desci antes para passar na Best Buy da Union Square. Lá comprei um notebook. Segui para o albergue e antes de fechar a conta, fiquei um pouco no quarto testando o note. Meu vôo seria apenas de 22h, porém meus pés estavam cheios de calos e minhas pernas meio doloridas. Almocei perto do albergue e segui para o aeroporto de trem.

As fotos de New York estão aqui, aqui e aqui.

Gostei demais da experiência. Deu para perceber que o meu inglês melhorou bastante no tempo que fiquei em New York. Em Storrs falei muito português porque fiquei muito tempo com os brasileiros.

Mapa de New York

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