E no retorno das férias de verão a equipe McLaren, pelo menos tenta, manter um discurso de que não há uma guerra interna, que tudo não passa de conversa da impressa para vender mais. Bom ... o que se viu na Hungria é indiscutível. Vamos ver o que acontece nas próximas seis etapas até o final do ano. Estou muito curioso pelo GP deste final de semana, apesar de achar que os dois não se envolverão em confusão. Vai saber. É esperar para ver.
Quanto a toda discussão acerca de Alonso, foram lançadas três alternativas que estariam rondando a cabeça do bicampeão para o ano que vem. A primeira seria continuar na McLaren (seu contrato vai até 2009), a segunda seria uma mudança de equipe e a terceira uma retirada no ano que vem para um ano sabático (depois de Ross Brawn parece que está virando moda). A idéia da retirada poderia vingar com a conquista do título este ano.
O mais certo por enquanto parece ser a primeira. Ele tem um contrato de 3 anos, uma cláusula de rescisão que deve ser bem salgada e a McLaren tem hoje uma estrutura e um carro muito bom. O maior problema a lidar é a ausência de privilégios que acreditava que teria. Hamilton não dá mole e Ron Dennis não parece querer beneficiar um ou outro.
Quanto a possibilidade de mudança, Alonso teria três outras equipes em vista. Voltar a Renault seria a maior das possibilidades. O maior problema é o seu alto salário, que foge aos padrões da equipe. Outro problema é a multa pela rescisão. Outra possibilidade seria a Ferrari, mas Jean Todt parece que não vai muito com a cara de Alonso. A BMW é a última delas, mas esta já confirmou sua dupla de pilotos para o ano que vem.
Outro assunto que circulou esta semana foi a rejeição de Ralf por parte da Toro Rosso. O pior é que ele foi lá bater na porta da equipe, uma das piores por sinal, e recebeu um não. A situação de Ralf está bem complicada. A Toyota ainda não deu um ultimato, mas parece não ter muita vontade de ter Ralf como titular ano que vem. Acho que este será seu último ano. Outro que pode se complicar é Fisichella. Nelsinho deve entrar em seu lugar ano que vem, mas há possibilidade de Fisichella ter lugar na Williams.
Ainda esta semana foi assunto a declaração de David Coulthard de que a Ferrari teria sabotado Massa no treino classificatório da Hungria para beneficiar Raikkonen. Isso parece ter sido brincadeira ou muita viagem. A Ferrari não está em condições de fazer este tipo de coisa. E por falar em Ferrari, tomara que Ross Brawn acerte logo seu retorno para o ano que vem. A saída dele e Schumacher foi muito danosa para a equipe.
Se a situação está complicada para Massa conquistar o campeonato, o brasileiro precisa lutar este ano ainda por conquistar o máximo de pontos para a equipe, que ainda tem chances no mundial de construtores. Massa também precisa lutar para superar seu companheiro de equipe (Raikkonen) para não perder espaço na equipe e manter suas chances para as próximas temporadas. Para isso Massa precisa retormar urgentemente o ritmo que teve no início da temporada. Nas seis últimas etapas Massa teve o pior desempenho dentre os 4 que ainda disputam o mundial de pilotos (Hamilton 42, Raikkonen 37, Alonso 35 e Massa 26).
De resto só há a falar sobre os treinos de hoje. Ferrari confirmou sua superioridade no circuito e fez os dois melhores tempos do dia com Raikkonen na frente e Massa logo em seguida. A McLaren conseguiu o 3º e 6º tempo com Hamilton e Alonso, respectivamente. A surpresa ficou por conta da BMW com más classificações, 10º e 13º, mas não acredito que isso se confirme amanhã no treino classificatório. A Toyota surpreendeu pelo bom desempenho com um 4º e um 5º lugar. Rosberg, Kovalainen e Wurz mantiveram o desempenho constante que vêem apresentando.
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